Abramos portas à felicidade, de algum lado ela há-de
chegar-nos. Ainda não pintámos todos os livros que havia para pintar, insistimos
no estudo do Reiki, a biografia sobre Mindfulness não pára de crescer, os anjos
estão connosco e nós com eles. Eis-nos no Norte da Europa, onde a felicidade
medra como náufragos no mediterrâneo. A moda dos nórdicos chegou-nos pelos
policiais, prossegue agora pelos bons conselhos para uma vida feliz. Entretanto,
em conversa com amigo emigrado na Suíça, fico a saber do seu desespero. São
todos uns fascistas, diz-me, até reuniões na escola fazem em separado para
suíços e emigrantes, esta merda é um Apartheid em plena Europa e ninguém fala
disto. Pronto, amigo, dou eu uma achega. Sugiro-te, para te acalmares, uma
volta pela Dinamarca. É lá que a felicidade nos espera a todos. Com sorte,
deixam-nos sozinhos e abandonados num cantinho do interior alentejano ou no
vale do Douro. Se lá fomos felizes, fortes possibilidades se abrem para que
no futuro voltemos a sê-lo. Felizes, alegres, ligeiros, nem que à sombra da
ruína e no aconchego do abandono.
2 comentários:
delicioso.
ando a pensar o mesmo.
deve ser um pensamento muito comum por estes dias :-)
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