sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

ANTÓNIO PEDRO

O Eremita refere-se a António Pedro aqui. Os surrealistas de Lisboa não gostavam dele, convencidos que andavam de que o surrealismo era guerrilha urbana. Acontece que o Protopoema da Serra S'Arga (1948), partilhado em tempos aqui, garantiu-lhe o lugar de "primeiro português definitivamente surrealista" nas páginas dos senhores historiadores. Não se resumindo a poesia de Pedro a um só poema, podemos perceber a sua relevância indo por aqui. No Youtube apanha-se um documentário que convém rever, mais que não seja para perceber as múltiplas facetas de um autor imerecidamente caído no esquecimento. Sobre Apenas Uma Narrativa, também evocada aqui, basta citar Jorge de Sena: «obra-prima do romance surrealista». Conto regressar a António Pedro ainda este mês, por causa de uma 1.ª edição que adquiri há tempos e me deixou com uma dúvida atravessada na garganta: a quem devemos mais o nosso enterro?

Adenda: a editora Cosmorama publicou em 2016 uma reunião da poesia de António Pedro. Pode ser encomendado através do sítio do editor: aqui

4 comentários:

Jorge Melícias disse...

A Cosmorama está a editar a obra completa de António Pedro. O 1.º volume já saiu: http://www.cosmorama.pt/literatura/?single_prod_id=37

hmbf disse...

Ui, não fazia ideia. Por onde andam esses livros da Cosmorama? Obrigado.

Jorge Melícias disse...

Maioritariamente por essa “gran cualquierparte” que é esta coisa da virtualidade. Se me disseres para onde posso fazer-te chegar um exemplar.

hmbf disse...

Obrigado. Entretanto encomendei no sítio da Cosmorama.