segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

UM POEMA DA LOUCURA: Hölderlin

Amizade, amor, igreja e santos, cruzes, imagens,
Altar e púlpito e música. Soa-lhe ao ouvido o sermão.
Depois de comer, o ensino dos filhos parece conversa
Ociosa e sonolenta pra homem, menino e raparigas, mulheres pias;
Depois vai ele, o senhor, o cidadão e artista,
Alegre campos fora e pelas veigas pátrias;
Os jovens seguem também, contemplativos.

Hölderlin, in Poemas, trad. de Paulo Quintela, Relógio D'Água, 1991, p. 553.

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