Dando continuidade à opção tomada em 2015, voltarei a
elencar aqueles que foram, para mim, os melhores livros do ano, de acordo com
categorias que fogem às tradicionais listas da imprensa especializada. Dessas,
confesso, não fiz qualquer leitura. Chegaram-me, via amigos, brevíssimos
ecos, por nelas se incluir um livro muito querido acerca do qual, curiosamente,
ainda não tive o prazer de ler uma única recensão crítica. A vida como ela é,
como diria o outro. Este não deverá ser considerado, porém, um momento de balanço, quer-se antes um momento
de celebração do livro enquanto objecto mais do que comercializável. É também
um momento de expurgação na existência do singelo livreiro que vos escreve, passado
mais um ano rodeado de papéis imprimidos ao desbarato. Acrescentei algumas
categorias, deixei cair no olvido outras tantas. Vou já adiantando que foi um
ano fraquíssimo em sobrecapas.
Melhor cinta/Melhor Reedição
“Poemas Quotidianos”, de António Reis (Tinta-da-china,
Julho de 2017)
Assim como foi um ano fraco em sobrecapas, podemos também
dizer que foi parco em boas cintas. A excepção será a cinta que acompanhou a
saudada reedição dos "Poemas Quotidianos", de António Reis (n. 1927 – m. 1991),
com uma citação de Manuel António Pina a colocar no devido lugar a relevância
desta obra. É ainda da colecção de poesia da Tinta-da-china, que tem vindo a
impor-se como uma das melhores, o livro seguinte.
Melhor dedicatória
“Alguma Coisa Negro”, de Jacques Roubaud (Tinta-da-china,
Fevereiro de 2017)
Não abuso se disser que todo este livro é uma extensa e
pungente dedicatória a Alix Cléo Roubaud, companheira de Jacques Roubaud levada
pela morte, aos 31 anos, na sequência de uma embolia pulmonar. Caído “num
profundo estado de afasia”, o poeta recuperou-se nos poemas em diálogo com as
memórias e os objectos de uma relação abruptamente interrompida. Foi o livro de
poesia traduzida que mais apreciei em 2017.
Melhor primeira orelha/badana & Melhor Tradução
“Leviatã ou O Melhor dos Mundos seguido de Espelhos
Negros”, de Arno Schmidt (Abysmo, Outubro de 2017)
Arno Schmidt chegou finalmente à língua portuguesa,
através de um exigente trabalho de tradução levado a cabo por Mário Gomes. O
pormenor gráfico da primeira badana, onde não se lê senão o nome do tradutor, é
uma rara mas merecidíssima homenagem a quem teve o trabalho de mudar para o
idioma de Camões palavras que resistem altamente a essa mudança. Uma nota,
ainda no campo da tradução, para “Nada Natural”, a pequena antologia de Gary
Snyder que Nuno Marques e Margarida Vale de Gato traduziram e a Douda Correria
publicou.
Melhor capa
“Antro”, de Rui Baião (Averno, Outubro de 2017)
Não é de agora a colaboração do poeta Rui Baião com o
fotógrafo Paulo Nozolino, inquestionavelmente um dos melhores fotógrafos
portugueses. A capa de "Antro" é uma fotografia de Nozolino, à qual
inteligentemente não se sobrepôs absolutamente nada. Nem o nome do autor, nem o
título do livro, nem a assinatura da editora. Impossível reproduzir aqui a
luminosidade original
Melhor guarda
“Um Útero é do Tamanho de um Punho”, de Angélica Freitas
(Douda Correria, Setembro de 2017)
Poderá não ser exactamente uma guarda, mas é como se
fosse. No verso de capa e sobrecapa, as ilustrações de Xueh Magrini Troll
adquirem uma relevância à qual será difícil escapar. São uma espécie de
introdução visual ao texto, neste caso com especial pertinência. Transpõem,
deste modo, o papel decorativo tantas vezes exigido à ilustração. Angélica
Freitas é uma poeta e tradutora brasileira nascida em 1973. Em Portugal, tinha
já publicado “Rilke Shake” (Douda Correria, Agosto de 2015).
Melhor folha de guarda/Melhor lombada
“Assassinos da Lua das Flores”, de David Grann (Quetzal,
Julho de 2017)
O porte Osage, num livro que infelizmente terá escapado a
leitores interessados. Reportagem jornalística aprofundada sobre
um esquema de matança dos índios Osage, sequência de crimes que de algum modo
esteve na origem da instituição hoje conhecida pela sigla FBI. O mesmo rosto
surge na lombada, a observar-nos como um espírito que nos julga pelo peso que
traz à tona em consciências adormecidas.
Melhor corte superior
Editoras de poesia independentes
Cada vez mais a edição de poesia em Portugal resulta de
uma espécie de espírito de missão. Ao alto, três livros de três projectos
editoriais distintos — Língua Morta, Medula, Do Lado Esquerdo —
estão em representação de muitos outros, os quais afrontam o métier com aquele
amadorismo, do verbo amar, que não chega às grandes superfícies comerciais. Porque
estas, na sua incomensurável grandeza, têm o espaço alugado a quem reduz o
livro a fonte de rendimento exclusivamente material. Apostando em valores relativamente reconhecidos, dando a conhecer outros nunca publicados ou traduzindo autores estrangeiros, estas pequenas editoras vão realizando um enorme trabalho pelo bem comum.
Melhor corte dianteiro
“O Bibliófago e mais historietas breves”, de Abel Neves
(Adab edições, Abril de 2017)
O que acima afirmámos para a poesia, podíamos agora
afirmar para o conto. Abel Neves tem uma vasta obra publicada, dispersa por
diversas editoras com influência distinta no meio literário português. “O
Bibliófago” foi talvez o melhor livro de contos que li em 2017. Não me parece
que tenham sido muitos a dar por ele, escondido que andou nas estantes mais
refundidas das livrarias portuguesas.
Melhor corte inferior
“Resgate”, de Fátima Maldonado (Averno, Janeiro de 2017)
Logo a abrir o ano, a editora Averno resgatou alguns
textos críticos de Fátima Maldonado. As palavras de Manuel de Freitas, no
prefácio, não enganam: «Não querendo parecer demasiado pessimista, receio que a
liberdade (de espaço, de expressão, de estilo e de ritmo próprios) que se dava
a ler nos textos de Fátima Maldonado seja hoje uma total impossibilidade.
Refiro-me, claro, à imprensa, no que esta ainda possa ter de cultural. Talvez
noutros lugares, embora também improváveis ou raríssimos, o livre exercício
crítico possa continuar a ser praticado». Quem discordar, levante o braço.
Melhor folha de rosto
“O Grilo na Varanda — Luiz Pacheco para Laureano
Barros (Correspondência, 1966-2001)”, de Luiz Pacheco, com notas de João Pedro
George (Tinta-da-China, Junho de 2017)
Está toda a informação que é necessária, acompanhada de
um grilo cuja autoria desconhecemos. Mas o grilo faz a diferença, neste livro
que traz como bónus um filme de Paulo Pinto: “Laureano Barros, Rigoroso Refúgio”.
Ainda havemos de voltar a ele por aqui.
Melhor dobra
“Diário de Um Zé-Ninguém”, de George e Weedon Grossmith
(Tinta-da-china, Junho de 2017)
A colecção de humor que Ricardo Araújo Pereira coordena
para a editora Tinta-da-china tem toda uma identidade gráfica que a torna
inconfundível. As primeiras edições, com capa em cartolina grossa, deixam de
fora as tradicionais lombadas, revelando as costuras de que são feitas estas
edições. São livros onde a dobra faz a diferença. Tradução de Margarida Vale de
Gato.
Melhor segunda orelha/badana
“Factotum”, de Charles Bukowski (Alfaguara Portugal, Março
de 2017)
2017 foi um ano paupérrimo em matéria de segundas
orelhas. O mau tratamento oferecido a esta componente do livro é generalizado,
sugerindo-se a criação de uma associação pela defesa das segundas orelhas. Repetem-se
soluções, abandona-se a orelha ao vazio, faz-se dela uma continuação da
primeira. Segunda orelha que é segunda orelha quer-se autónoma e independente. "Factotum" surge aqui como exemplo de uma alternativa, tendo à segunda
orelha sido atribuído um propósito singular e congruente. Já agora, a primeira
vez que vi tal solução foi num livrinho da saudosa OVNI.
Melhor contracapa
“Somos contemporâneos do impossível”, de José Anjos
(Abysmo, Dezembro de 2017)
A Abysmo é outra editora que vem apostando na poesia
portuguesa. Regressando à poesia de José Anjos, de quem havia publicado, em
2015, o “Manual de Instruções para Desaparecer”, fá-lo com um extenso e, por
isso mesmo, arriscado volume. Quando o que geralmente vem na capa é deixado
para a contracapa, temos, então, a melhor contracapa. Assim se fez neste livro,
que, tal como sucede na melhor capa do ano, deu à obra plástica de Simão
Palmeirim Costa toda a primazia.
Melhor colecção
Eduardo Galeano, na Antígona
Repito-me: em 2017, a editora Antígona anunciou que iria
publicar uma colecção de obras de Eduardo Galeano. Foi uma das melhores
notícias que tive. Galeano é um Mestre, em maiúscula. Saíram “As Veias
Abertas da América Latina”, “O Caçador de Histórias” e “Mulheres”.
Noutros tempos, chamaríamos a isto um acontecimento literário. Seria celebrado
com gosto e inumeráveis razões. Agora parece haver uma certa indiferença,
como se fosse pouco ou nada, como se fosse irrelevante tamanho investimento em tempos de indigência.
Melhor ilustração de capa
“Siringe”, de Rosa Maria Martelo (Averno, Março de 2017),
ilustração de Luís Manuel Gaspar
É extensa a colaboração de Luís Manuel Gaspar com várias
editoras portuguesas, entre as quais se destaca a Averno. A ilustração que
acompanha a capa de “Siringe” comprova uma mestria no desenho que poucos
ousarão questionar. Neste caso, o resultado é especialmente inquietante devido
à difícil relação de estabelecer entre a ilustração e o título do livro.
Melhor nota de rodapé/Melhores ilustrações
“Alucinar o Estrume”, de Júlio Henriques (Antígona,
Janeiro de 2017)
Clique na imagem para ver melhor. Num ano em que tanto
se falou de turismo, esta não é apenas uma mera nota de rodapé. Pode ser um
tratado político, um slogan, pode ser um grito de revolta. Os desenhos de José
Miguel Gervásio que acompanham “Alucinar o Estrume” fazem justiça aos textos de
Júlio Henriques, observador conscientíssimo da nossa imparável decadência.
Melhor miolo
“Meninos Impossíveis”, de João Pedro Gomes (Douda
Correria, Setembro de 2017)
Que dizer deste pequeno volume da colecção Puto Xarila?
Os textos e os desenhos de João Pedro Gomes subvertem inteligentemente e com
graça o estereótipo de menino bem comportado, tão difundido em inúmeras
colecções de livrinhos para a infância. Os meninos aqui descritos têm algo
especial que os torna especiais, fisionomicamente são um reflexo das manias
interiores. O Fialho, por exemplo, é metade menino, metade alho. Já a Raquel,
alberga passarinhos no cabelo. Clique na imagem para ver melhor.
Melhor impressão
“A cidade dos paleólogos e as viagens nocturnas do
capitão Dodero”, de Miguel de Carvalho (Debout Sur L’Oeuf, Dezembro de 2017)
A Debout Sur L’Oeuf, ou simplesmente DSO, é outra das
editoras que podia fazer parte das mencionadas no melhor corte superior. Miguel
de Carvalho, livreiro antiquário, autor, surrealista, coloca um cuidado nos
seus livros que não pode ser negligenciado. “A cidade dos paleólogos e as
viagens nocturnas do capitão Dodero” é um romance-collage, dedicado a Max
Ernst, iniciado em Abril de 2016 e terminado em Dezembro de 2017. Surgiu
inicialmente em formato A4, adquirindo agora um formato mais convencional que
não deixa de ser regalo para os olhos.
Melhor formato
“CONTEMSPOILERS”, de Luca Argel (Mia Soave, Agosto de
2017)
Um livro e um CD, interpretado como bónus editorial: “Livro
de Reclamações”. Regressaremos a ele em breve. As edições da Mia Soave são
sempre assim, juntam o melhor de dois mundos: o da palavra poética e o da
música. Um objecto não repete o outro, complementam-se, dialogam, repercutem-se.
E são quase sempre dois bens inestimáveis.
Melhor prefácio
“Lenine 2017”, de Slavoj Žižek (Elsinore, Setembro de
2017)
No ano do centenário da Revolução Russa, foi muita a
bibliografia associada às comemorações. Mas raramente com o sentido devido da
reflexão crítica. “Lenine 2017” é uma recolha de textos do próprio Lenine,
introduzidos pelo filósofo Slavoj Žižek a partir da única questão à qual
importa responder: como nos devemos relacionar hoje com o acontecimento a que chamamos
Revolução de Outubro? As respostas não são fáceis nem unívocas, como Žižek bem
o demonstra na sua ampla introdução.
Melhor texto de contracapa
“História Natural da Estupidez”, de Paul Tabori
(BookBuilders, Março de 2017)
Palavras para quê? Clique na imagem para ler melhor.
Melhor título
“Mike Tyson para Principiantes”, de Rui Costa (Assírio
& Alvim, Setembro de 2017)
Resisti à tentação de o guardar para livro do ano, embora,
por razões afectivas, assim o seja para mim. Foi, sem dúvida alguma, o livro de
poesia portuguesa que mais gostei de ler em 2017. Era um livro aguardado e
surgiu na forma em que surgiu, com introdução do André Corrêa de Sá e prefácio
da Margarida Vale de Gato. Os versos dizem o resto: «Descompreender o mundo, ou
seja, seduzir / por dentro do imparável sono como a água / nasce». Sei que
apareceu mencionado em algumas das tais listas especializadas, mas não me recordo
de o ver objecto de qualquer recensão crítica – o que não só diz muito do país
em que vivemos, como daquilo que a citação de Manuel de Freitas aponta no
melhor corte inferior.
Melhor posfácio
“Antologia da Poesia Erótica Brasileira”, organização de
Eliane Robert Moraes (Tinta-da-china, Novembro de 2017)
Com o sugestivo título “Da Lira Abdominal”, o posfácio de
Eliane Robert Moraes para a antologia por si organizada é uma lição sobre bem
ler poesia. Naquelas cerca de 36 páginas reside muito do valor desta antologia,
onde o erótico, o pornográfico, o obsceno, adquirem o mais elevado grau do
lirismo em língua portuguesa. Imperdível.
Melhor cólofon
“A Balada do Velho Marinheiro”, de S. T. Coleridge
(Edições do Saguão, Setembro de 2017)
Clique na imagem para ler melhor. Eis um exemplo de como
até o pormenor mais técnico num livro pode resultar num belo exercício
criativo.
Dito isto, deixarei de fora categorias menos relevantes e
altamente subjectivas. O melhor sumário, os melhores agradecimentos, a melhor epígrafe
a melhor bibliografia… Menções honrosas para os livros de Simone Weil surgidos na
Antígona, para a insistência no ensaio por parte de editoras tais como a
Relógio D’Água ou a Cotovia, para o trabalho impressionante de uma pequena
editora sediada em Lajes do Pico, a Companhia das Ilhas. Não é qualquer um que
ousa dar oportunidade a obras de ficção como a “Nova arte de conceitos”, de
Luís Miguel Rosa, e “O domínio material”, de João Paulo de Jesus, ambos obras
de estreia, ou “Hotel do Norte”, de Rui Ângelo Araújo, romance do qual se fez
uma primeira tiragem de 250 exemplares. Assim vai o nosso mundo.
Livro do ano
“Frida”, de Sébastien Perez e Benjamin Lacombe
(Kalandraka, Setembro de 2017)
Com texto de Sébastien Perez e ilustração de Benjamin
Lacombe, “Frida” é muito mais do que um livro. E, por ter sido publicado numa
editora especializada em literatura infantil, devemos sublinhar que é muito
muito mais do que um livro infantil. O texto de Sébastien Perez é um longo
poema em prosa sobre a vida e a obra da pintora mexicana Frida Kahlo, ao passo
que as ilustrações de Benjamin Lacombe são autênticos poemas visuais sobre
exactamente os mesmos temas. Uma capa que parece ter sido bordada, os recortes
no miolo, o diálogo caleidoscópico de página para página, fazem deste livro uma
autêntica obra de arte. Só folheando, que dizendo não dá para acreditar.
18 comentários:
Muito obrigada, muitos não conhecia.
"Chegaram-me, via amigos, brevíssimos ecos, por nelas se incluir um livro muito querido acerca do qual, curiosamente, ainda não tive o prazer de ler uma única recensão crítica." Poderia dizer qual o livro, se não se importar?
Melhor título.
Leitura deliciosa, destas badanas, cólofons & afins, muitos parabéns pelo texto.
JALopes
Obrigado. :-)
Olá Henrique, boa noite,
Gostei imenso do que escreveu, das imagens, das suas escolhas. O livro enquanto objecto total é uma coisa que me interessa muito e raramente vejo referência a tal. Quando falo de livros e me refiro à capa, à paginação, etc, penso sempre que, para muita gente, isso deve ser pura futilidade.
Contudo, confesso que há terminlogias que desconheço enquanto 'peças' de um livro. Até tive que ir ver o significado de cólofon (e ainda estou a tentar perceber como se deve pronunciar). Mas a melhor dobra, o melhor corte superior, etc... -não sei bem a que refere. Estou aqui com dois livros na mão a tentar identificar aquilo que apreciou.
Mas gostei muito. É um post atípico e bastante interessante.
Olá. Talvez as escolhas de 2015 possam ajudar, têm gráfico (http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2015/12/livros-o-melhor-de-2015.html). Mas não leve muito a sério a questão das dobras, é só um pretexto para falar de livros. :-)
Onde se lê gráfico, leia-se planta, esquema ou coisa o género.
Aí está mais uma categoria em falha: a melhor errata.
Obrigada. Já lá fui. Muito bom. Gostar de livros é uma coisa boa.
Curioso, também fui pesquisar para perceber melhor as partes de um livro, esse objecto de arte que realmente por vezes é (demasiado) esquecido, em detrimento do "miolo", como faz todo o sentido, mas pode e deve haver espaço para tudo, como o texto o veio muito bem demonstrar. E enfim, sempre é "um pretexto para falar de livros"! :-)
Também fiquei com dúvidas de como pronunciar Cólofon, esse termo que até é nome de um livro premiado. Cheers.
João Lopes
PS: A página que referes, de 2015, não existe: "A página que estava a procurar no blogue não existe."
Existe, sim. Talvez tenha sido mal copiado:
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2015/12/livros-o-melhor-de-2015.html
Outra categoria em falha (se me permite o abuso): o melhor revisor :-)
Excelente artigo. Parabéns, com a minha gratidão.
Revisores são seres em vias de extinção.
Sugestão para 2018:
http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/arquivo-digital-do-livro-do-desassossego-de-fernando-pessoa-apresentado-esta-semana-2
Chamam-lhe arquivo digital colaborativo...
Essa história dos revisores, é porque não os há ou porque não os querem?
Talvez por isso há que distinguir (revisores)os que não estão extintos.
É mesmo porque não os querem... pagos.
Muito interessante. A decomposição e o escapelar de um livro, muito para lá do banal. Obrigado.
Excelente análise crítica de forma/estrutura e conteúdo. Também gostei do cólofon. Parabéns pela página, tão sugestiva e inspiradora.
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