Penso que me aparecem poemas por duas razões: para
alterar a vida, como chicote elétrico de alergia às coisas, ao nosso nojo e dos
outros, por uma espécie de repulsa da inanidade, da malícia e da fealdade, ou
então para passar a mais gente o que precisamente vai passar e a que queremos
voltar, queremos gravar para mostrar e mitigar a maioria do quotidiano que é a
prisão e a invalidez.
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