O mais recente número da revista LER traz chamada de
capa para um artigo do Bruno Vieira Amaral onde se responde à questão “Quem são
os novos valores da nossa literatura?”. Eu sou um dos felizes contemplados.
Como seria mais do que previsível, o meu amante secreto não perdeu tempo. Aí está ele,
novamente, a mostrar quão concentrado vive a sua vida na minha vida.
Adora-me, ama-me, não me larga. Ainda faço como o vocalista dos UHF e escrevo
um livro sobre este enternecedor caso de stalking. Os outros escritores
contemplados no tal artigo são Djaimilia Pereira de Almeida, Carla Pais, Sandra
Catarino, Manuel Filipe Mochila, Filipa Martins, Rui Lage. O Bicho podia ter
escolhido qualquer um deles para manifestar a sua repugnância pela prosa em
causa, escolheu-me a mim porque me ama, venera-me. E eu sinto-me amado como
nunca me senti. Se fosse questão de idades, podia, por exemplo, ter falado no bom Lage (n. 1975). Ah, mas ele publicou-o na Língua Morta. Se as suas dores de barriga
tivessem que ver com o facto de alguém escrever em vários géneros (o que é isso dos géneros literários?), ele também tinha muito por onde pegar. Lembrou-se de mim. Se fosse o tipo de
artigo em si, podia ter apontado o dedo ao Miguel Filipe Mochila. Mas como,
se lhe dedicou todos os elogios lá no pasquim onde regurgita bílis, contra
todas as probabilidades tendo em conta o seu acérrimo combate aos núcleos
afectivos? Afinal, não tem Mochila traduzido para a Língua Morta? Este
rapaz ainda há-de acordar um dia, olhar-se ao espelho e ver a fronha de
ranço que foi ganhando ao longo dos anos. Só lamento constatar o tempo
perdido por tão jovem talento com esta velha carcaça. Há vidinhas mesmo
infelizes, porra. E isso mete dó. Clique na imagem para ver melhor. Se tiver interesse neste caso de amor pode seguir para aqui, aqui, aqui. Aviso: cuidado com os cheiros.
8 comentários:
Não vale a pena, ou não valerá, quem sabe.
O DVP, quanto mais se lhe dá troco, mais troco dá de volta.
Nisso ele ganha, no número de caracteres.
Que lhe façam bom proveito.
O DVP é um idiota, e um poço de contrariedades. Por exemplo, tão depressa ataca o Mexia como de seguida elogia os ensaios do Graham Greene, sonegando informação tão relevante como o facto de ter sido o mesmo Mexia a seleccionar os ensaios que estão nesse livro. Ele quer é atenção e todos lha dão em demasia, é o que vos digo.
Todas as vezes que me referi ao DVP foi na sequência de ataques que me fez. Não posso calar-me a isso. Não é uma questão de lhe dar atenção. Isso é desculpa para que tudo fique na mesma, para que não exista comprometimento. Até o anonimato dos comentários quando o assunto é o DVP. Têm medo de quê, foda-se? Escondem-se de quê? Imagine-se atacado por alguém repetidas vezes, você vai dando a outra face, desvia-se, cala, assobia para o lado... É isso?
Este pedacinho de mais uma investida de DVP é muito interessante, e prova acabada
da megalomania de DVP.
" Cansa-me o Fialho, a falta de vigor deste nabo que não tem nem a consciência da honra que lhe faço."
Um príncipe.
Henrique, de alienígena para alienígena, deixa-me admitir que pensava que era um DVD que te andava a massacrar os ouvidos. Sendo o Diogo Vaz Pinto, tudo o que me preocupa são questões à Sansão, ou seja de perda de força pela perda de cabelo.Não estranhes pois que tema eu muito mais por ele do que por ti. Queres que lhe mande uma peruca cheia de lêndeas?
Não precisa. Penso eu de que...
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