Se ainda fosse professor de filosofia, um dos exercícios que iria propor aos meus alunos era o de imaginarem, por momentos, que George Floyd fora um péssimo marido, que batia violentamente na mulher, e um pai horrível, que abusava da filha de 15 anos. Depois perguntar-lhes-ia se o sentimento de compaixão que sentiam por ele no lugar de vítima se mantinha. E questionaria igualmente qual a avaliação que faziam da actuação do polícia, exemplar pai de família, ao tomarem conhecimento do passado tenebroso de Floyd. Felizmente, já não sou professor de filosofia.
2 comentários:
Serviço Público de Elevado Gabarito. :) Abç
o polícia não se representa a si próprio, mas ao Estado. logo, é o Estado que está com o joelho em cima do pescoço do homem e não outro homem comum, vulgar. Quantas pessoas nos USA, desde que George Floyd morreu, colocaram o joelho em pescoço alheio com o intuito (concretizado em alguns casos) de matar?
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