Aqueles que fazem da Terra uma cloaca tornaram-se a cloaca da Terra. (p. 15)
O poder do dinheiro e o dinheiro do poder sempre foram inseparáveis. A loucura pelo dinheiro e o poder louco caminham de braço dado, fustigados pela avidez ascética e pelos prazeres reduzidos a dejectos da carência efectiva. (p. 23)
O dinheiro também apaga o nome das suas vítimas. (p. 30)
Que pode Maomé contra o profeta MacDonald? (p. 32)
A religião realizou-se naquilo que era: o gosto da morte instilado pela mordedura do pecado. (p. 35)
Hoje, o bolchevique com a faca entre os dentes enaltece os méritos de um dentífrico. (p. 49)
Os burocratas não precisam de se inquietar. Os seus inimigos falam a sua linguagem. (p. 71)
Basta fazer engolir sapos aos homens e aos povos, para que eles defequem víboras. (p. 97)
O primeiro território a libertar é o do nosso próprio corpo. (p. 116.)
Raoul Vaneigen, in Pela Abolição da Sociedade Mercantil / Por uma sociedade que Exalte a Vida, trad. Carlos Correia Monteiro de Oliveira, Teorema, 2003.

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