quarta-feira, 3 de agosto de 2022

OCO RIMA COM TROCO

 
Entrei ontem numa FNAC, a do Chiado. Aqui há atrasado era lugar que enchia a boca de muita barriga cagona. A secção de poesia não existe, têm para lá uma estante e uns destaques do mais manhoso que encontrar se possa. Os CDs desapareceram, kaput. Restam promoções para escoar sotcks. Portanto, está tudo bem quando acaba bem. A FNAC resumida àquilo que sempre foi, por muito que quisessem fazer daquilo o que não era nem podia ser. A alternativa nunca esteve e jamais estará nas cadeias, nos aglomerados, cujo propósito é única e exclusivamente o lucro. É claro que as barrigas cagonas jamais reconhecerão isso, continuarão em estado de negação a defender o indefensável, estendendo a mão às migalhas dos grandes grupos, escancarando as pernas aos convites mais oportunistas para drinks de fim de tarde. Depois admirem-se que o inane Pedro Chagas Freitas seja escolhido para representar Portugal. E, vai-se a ver, até que foi bem escolhido. Não é este país a quinta-essência da futilidade?

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