quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

DAVID CROSBY (1941-2023)

 


“Déjà Vu” (1970), de Crosby, Stills, Nash & Young, é dos álbuns que mais vezes ouvi. Primeiro, gravado numa BASF. Devia ter uns 13 ou 14 anos quando o ouvi pela primeira vez. Depois em vinil, até dar cabo dele. Finalmente, em CD. David Crosby (1941-2023) assina dois temas. Um deu título ao álbum, o outro é das canções mais icónicas da geração Woodstock. Um hino como deviam ser todos os hinos. Aqui fica uma história contada por Johnny Rogan na biografia de Neil Young:
 
«Os C. S. N. & Y. pareciam querer intimamente que a sua música e o seu modo de vida anunciavam os alvores duma nova era. Em “Wooden Ships”, de Crosby, os limites entre fantasia e convicção são muito indistintos. Politicamente, o grupo era muito agressivo, preenchendo as canções políticas a maior parte do seu reportório eléctrico. A enorme aceitação que tinham junto do público provinha da capacidade de obterem uma sonoridade muito terna quando cantavam sobre o amor, mas tão violenta quando o tema era a guerra. Os seus adversários eram geralmente os políticos antipacifistas que promoviam a guerra do Vietname e a violência nas ruas. Crosby escreveu “Long Time Gone” e “Almost Cut My Hair” na noite em que Bobby Kennedy morreu, facto que foi sobejamente referido na imprensa.»


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