Não é exacto que a Igreja não se tenha colocado do lado das vítimas. Os responsáveis pela Igreja portuguesa não têm feito outra coisa senão assumirem o lugar das vítimas, com a complacência de um Estado que continua a promover a Igreja, a patrocinar a Igreja, a proteger a Igreja. As Jornadas da Juventude aí estão a comprová-lo, somos um país de padrecos e de sacristias. Um país de hipócritas. Anda tudo no beija-mão convencido de que só faz o que é normal. Do lado das vítimas ou no lugar das vítimas, o maior crime continuará a ser perpetrado por todos quantos silenciam esta insuportável promiscuidade entre Estado e Igreja.
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