sexta-feira, 2 de agosto de 2024

SACRO CANTO

 
Amanhecer a ouvir gaivotas que relincham como cavalos. E pombos que arrulham como carpideiras. Com o sacro cada vez mais ateu, amanhecer sem passar pela noite. A ouvir os mortos e o que entre os vivos há muito pereceu.

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