Itamar Ben-Gvir, ministro da segurança nacional de Israel, líder do partido de extrema-direita Otzma Yehudit, filho de imigrantes judeus iraquianos. A mãe era judia curda e militou no Irgun, organização paramilitar sionista. Ben-Gvir começou por juntar-se ao Moledet, partido que defende a transferência da população árabe-palestiniana da Cisjordânia e da Faixa de Gaza para os países árabes da região. Depois juntou-se ao Kach e Kahane Chai, organizações consideradas terroristas e proibidas pelo próprio governo de Israel. Foi dispensado do serviço pelas IDF devido à sua formação política de extrema direita. Cito: "Em 1995, poucas semanas antes do assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, Ben-Gvir chamou a atenção do público pela primeira vez quando apareceu na televisão brandindo um emblema de Cadillac que havia sido roubado do carro de Rabin e declarou: "Chegámos ao seu carro, e vamos chegar até ele também." Em 2007, foi condenado por incitação ao racismo. Vive em Hebron, na Cisjordânia ocupada. Muito se fala da radicalização dos árabes, pouco se fala da radicalização dos judeus. Este homem chamou "terroristas brancos" aos activistas da flotilha humanitária detidos por Israel. Os descolhoados Nuno Melo, Paulo Rangel, Luís Montenegro, entre outros, defendem esta gente, estes Ben-Gvir, convencidos de que são diferentes dos bin Laden desta vida. Não são. É tudo a mesma merda.

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