fotografia respigada aqui
A MORTE EM MIM
À memória de Rodrigo Emílio
Perguntas quem me morreu?
Fui eu.
Eu morro de cada vez
Que me avisa o coração
Que morreu um poeta português
E eu não.
Mas ressuscito se escuto
A voz em que se exprimia,
Pois nunca visto com a dor do luto
A poesia.
(29.3.2004)
António Manuel Couto Viana, in Restos de Quase Nada e Outras Poesias, Averno, Janeiro de 2006, p. 48.
A MORTE EM MIM
À memória de Rodrigo Emílio
Perguntas quem me morreu?
Fui eu.
Eu morro de cada vez
Que me avisa o coração
Que morreu um poeta português
E eu não.
Mas ressuscito se escuto
A voz em que se exprimia,
Pois nunca visto com a dor do luto
A poesia.
(29.3.2004)
António Manuel Couto Viana, in Restos de Quase Nada e Outras Poesias, Averno, Janeiro de 2006, p. 48.
2 comentários:
belo este poema.
também acho.
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