terça-feira, 29 de janeiro de 2019

RUI CAEIRO (1943-2019)


A fotografia é da Ana. Foi captada em 2005, na FNAC de Santa Catarina (Porto). Encontrámo-nos nas Caldas, passámos por Rio Maior, seguimos para o Porto. O Rui foi à boleia com o Luís. Sessão de Ventilan com exposição dedicada à & etc. Rui Caeiro falou, Ventilan tocaram. Manteve-se sentado no palco durante toda a sessão. No final, entregou à Inês Lourenço uns livrinhos acabados de imprimir. Foi há 14 anos, tenho tudo gravado em VHS. A serenidade de Rui Caeiro marcou-me, e a forma como a certa altura diz que a postura da & etc tem um preço a pagar. Mas nós gostamos, acrescenta. Um poema, aqui. O Carnaval dos Animais, aqui. Diálogos Marados/Um Maluco Vem Pousar-me Na Mão, aqui.Um diálogo marado: aqui. Uma tradução: aqui. E outra tradução: aqui. E tantas mais... Obrigado.

2 comentários:

MJLF disse...

Conheci-o através do Vitor Vicente, à cerca de dez anos ou mais, num restaurante na Calçada do Combro. Disse-lhe que era de Évora, respondeu-me que era de Vila Viçosa. Contei-lhe que quando era miúda tinha assistido a um milagre de N. S. da Conceição na terra dele, porque fui lá ver o Papa João Paulo II e o povo gritava: «Papa, amigo, o povo está contigo». Quando saímos do restaurante, deu-me o seu braço e cantou-me a «Grandola Vila Morena» com a letra de «Ave Maria» e ao contrário, cantou o «Avé Maria» de Fátima com a letra da «Grandola Vila Morena». Acho que nunca irei conseguir fazer isso, disse-lhe logo, respondeu-me que o fazia porque cantava mal. Jamais esquecerei esse momento.

L. disse...

Também me marcou bastante.